Você já se perguntou o que é DPS? E mais ainda, fica na dúvida se deve instalar esse danado depois do disjuntor geral no Quadro de Distribuição de Circuitos, ou se pode colocá-lo antes? Hoje vamos desatar esse nó!
No mundo das instalações elétricas, uma das maiores charadas é saber onde o DPS deve ficar. Tem muita gente coçando a cabeça, pensando: “Será que posso encaixar o DPS antes do disjuntor geral do meu QDC, ou será que é melhor seguir a regra e botar ele depois?” É um verdadeiro quebra-cabeça!
E como a gente resolve essas paradas técnicas? É claro, dando uma olhada na NBR 5410, que é tipo o manual dos mestres eletricistas. Segundo a norma, no tal ítem 6.3.5.2.5, a gente vê que tem uma preocupação grande com o DPS. Se ele der problema e entrar em curto-circuito, aí complica.
Por isso, é super importante ter um dispositivo que proteja contra as sobrecorrentes. Assim, se rolar algum estresse com o DPS, o sistema do QDC fica de boa, sem sofrer. Em resumo, o DPS precisa de um disjuntor que cuide dele, para garantir que, se der zebra, a instalação não vá junto.
Mas, se você quer pegar essa onda e entender mais sobre o DPS e como ele deve ser posicionado na instalação, cola com a gente. Vamos mergulhar de cabeça nesse tema e desvendar todos os segredos para trabalhar com segurança e de acordo com a norma.
Bora lá?
Para que serve o DPS
Lembra daquele caso do vizinho que ficou sem a geladeira novinha depois de um raio?
Pois é, se ele tivesse um DPS, teria sido apenas um baita susto, nada mais. O negócio é que o DPS é uma proteção muito importante dos seus eletrônicos, evitando que eles estraguem ou perca a qualidade antes do tempo.
Falando de um jeito bem simples, o DPS é como um escudo pros seus equipamentos. Ele entra em ação nos momentos de sobretensão, curto elétrico, ou naquelas situações tensas que acontecem quando cai um raio. Graças a ele, seus eletrodomésticos não vão pro espaço, entendeu?
Como calcular DPS
Agora, vamos entender o que é DPS, esse verdadeiro herói muitas vezes esquecido nas instalações elétricas da nossa casa.
Em outras palavras, o DPS trabalha de dois jeitos diferentes. Olha só como é:
- Na primeira opção, se rolar algum problema na rede elétrica, o DPS desarma o disjuntor. Ou seja, cada DPS tem o seu próprio disjuntor, que entra em ação em casos de curto ou sobretensão. Bem bacana, né?
- Na segunda forma, o DPS compartilha o disjuntor com outras ligações. Aqui, o disjuntor pode ser o do Quadro de Distribuição de Circuitos ou o Quadro de Medição.
Mas, aí surge a pergunta que não quer calar: o disjuntor do padrão de entrada funciona como um escudo geral? E será que ele também cuida do DPS em caso de um curto-circuito?
Parece que, se a gente instalar o DPS antes do disjuntor geral do QDC, a resposta é sim, de acordo com a norma regulamentadora. Mas fica ligado, essa dica é mais para instalações mais simples, ok?
Qual DPS usar
Neste momento, a dica de ouro é: escolha um DPS com uma tensão um pouquinho maior do que a da sua rede elétrica. Isso significa dar uma checada em casa: sua rede é 127V, 220V ou 380V?
Com essa informação em mãos, você vai conseguir escolher o DPS ideal para sua casa. Desse modo, essa escolha é super importante, e tanto você quanto o profissional contratado devem ficar de olho nisso.
Agora, dependendo do lugar onde você mora, o DPS tem que ser mais potente. Por exemplo, em cidades grandes, um DPS de 8 a 20 kA já resolve. Mas se você mora na periferia, um de 20 a 40 kA é mais indicado.
E pra facilitar ainda mais, temos as classes do DPS. Dá uma olhada:
1° Classe: Se o seu quadro elétrico fica em um lugar mais aberto, onde pode receber raios diretos, escolha um DPS dessa classe.
2° Classe: É o ideal para os quadros secundários, aqueles que a gente tem em casas e apartamentos.
3° Classe: Se você quer proteger algo mais específico, como um computador, esse é o DPS que você precisa.
Com essas dicas, fica mais fácil escolher o dispositivo certo e garantir que tudo em casa fique seguro e funcionando direitinho!
Curiosidade: Tabela de disjuntores para ar-condicionado 220v
Vamos falar de uma coisa bem interessante: uma tabelinha que pode ajudar quem quer instalar um disjuntor para ar-condicionado de 220V? Mas, não esqueça que isso aqui é só um guia, tá?
Sendo assim, para fazer tudo de acordo com as normas, o melhor mesmo é chamar um profissional qualificado. Isso porque, cada instalação elétrica tem suas particularidades, então o que vale é a situação específica de cada lugar e equipamento.
Potência do Ar-condicionado (BTU/h) | Corrente Nominal (Ampères) | Disjuntor Recomendado (Amperes) |
Até 9.000 BTU/h | Até 8 A | 10 A |
9.000 a 12.000 BTU/h | 8 a 10 A | 15 A |
12.000 a 18.000 BTU/h | 10 a 15 A | 20 A |
18.000 a 22.000 BTU/h | 15 a 18 A | 25 A |
22.000 a 30.000 BTU/h | 18 a 25 A | 30 A |
Acima de 30.000 BTU/h | Mais de 25 A | 35 A ou mais |
Antes de irmos embora, três lembretes indispensáveis:
- Dá uma olhada no manual do seu aparelho e confira as especificações de corrente e potência.
- Se a corrente do seu ar-condicionado tá perto do limite do disjuntor, escolha um com capacidade um pouquinho maior.
- Pra tudo ficar seguro e de acordo com as normas, chame um eletricista profissional de confiança.
A segurança das instalações vem sempre em primeiro lugar!